Quem já fez um projeto, principalmente quando acompanhado de uma consultoria já ouviu falar que em planejamento ou revisão estratégica devemos considerar sempre Pessoas, Processos e Tecnologia. Há poucos dias, porém, num café com um grande professor, comentávamos que existe um inconsciente coletivo nas organizações que novas tecnologias e revisão de processos substituem pessoas.
Este inconsciente coletivo foi criado como o alumbramento de novidades como Internet das Coisas (IOT), Inteligência Artificial, Big Data, RPA/BPA e praticamente tudo como serviço na Nuvem.
Realmente as novas tecnologias abrem um leque de possibilidades para repensarmos como trabalhar, aprender e desenvolver nossas atividades, mas o fator Ser Humano não está descartado.
Como aconteceu com a automação industrial, novas tecnologias permitem substituir aquelas atividades rotineiras e previsíveis que existem largamente em todo tipo de organização: preencher formulários e documentos, receber arquivos e alimentar outros sistemas com as informações destes arquivos, fazer conciliação que não requeira análise profunda e todo tipo de interface sistêmica ou não.
Porém quando olhamos os aspectos mais nobres como imaginar, criar, repensar, julgar, analisar o que não é obvio existe uma máxima: Tecnologia não inova, quem inova é o ser humano pensante.
Já cansei de ver projetos da mesma tecnologia funcionarem e trazerem ganhos enormes para a empresa A e quase falirem a empresa B. Revisões de processos agilizarem a empresa X e engessar a empresa Y.
Pessoas continuam sendo o grande diferencial em qualquer organização. Um colaborador e por consequência um time capacitado, bem treinado e e com liberdade podem fazer com que uma empresa seja um unicórnio ou conste na lista de empresas com as portas fechadas.
Cuide bem das suas pessoas.
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Gestor de pessoas apaixonado por inovação tecnológica e por tudo que a transformação digital pode fazer pelas organizações e pessoas. Experiência executiva, empreendedora e acadêmica construída com a prática de Gerenciamento de Operações, Projetos de Tecnologia da Informação, Serviços, Inovação e Infraestrutura. Vivência em negócios multiculturais obtida em empresas privadas, públicas, nacionais, multinacionais e familiares, no Brasil e exterior. Profundos conhecimentos e certificações em IT service management (ITIL), IT governance (COBIT) Project Management (PMBOK), Information Security (ISO27000, OWASP) e IT infrastructure. Experiência global conduzindo projetos nos EUA, Europa, México e Países da América Latina.
Como disse um filósofo, “o ser humano tem razões que a própria razão desconhece” e outro poeta “não é para ser entendido, mas sentido e apreciado”. Que seria da tecnologia e dos processos sem nós humanos. Se cuida aí, inteligência artificial, os humanos ainda vão dominar o mundo!
Olhando o que tem ocorrido na história da humanidade, máquinas, robôs, sistemas e processos nunca substiuiram os homens, apenas suas atividades, e assim continuará sendo, mas isso não é necessariamente um baixo risco para o futuro da empregabilidade, visto que naturalmente inúmeras atividades e funções continuarão sendo substituídas pela tecnologia em busca do aumento da produtitividade.
Continuará cabendo às pessoas a necessidade de antecipar movimentos no mercado de trabalho e de se reinventar para assegurar seu relevante papel.
Excelente artigo, concordo plenamente…precisamos mais inteligência e menos artificial nas nossas atividades que tem como ponto mais forte e também o mais fraco a interação humana.
Excelente artigo, parabéns pela abordagem e por compartilhar sua experiência valiosa.